Panic(!) at the Disco (2) – Pretty Odd.
“Oh, já faz tanto tempo, sentimos muito por termos sumido, nós estávamos ocupados escrevendo músicas para você!”. Com essa linda desculpa esfarrapada na primeira faixa, eles estavam de volta. Depois de dois anos sem material novo chegou o álbum que eu mais ouvi na minha vida, a perfeição imensurável nomeada Pretty Odd.
E voltaram TOTALMENTE diferente, assustando muitos fãs devido a mudança no estilo musical, na vestimenta, na exclamação que tinha ido embora sem explicação, em tudo!. Mas em contraponto agradou muita gente (inclusive a mim) e sinceramente, convenhamos que mudou para melhor. As letras passaram a fazer muito mais sentido, a quantidade de instrumentos usados e a forma com que as músicas são exploradas nesse disco é uma coisa de outro mundo, foi um verdadeiro 100% de aproveitamento.
(Olha a fofura do Bdon nesse clipe galera <3)
Eu me tornei realmente fã da banda depois do Pretty Odd., sabe quando as músicas se encaixam perfeitamente no momento da sua vida? Foi uma relação de amor a primeira ouvida! Gastei 40 reais pra comprar sem nem pensar duas vezes, e não me arrependo nem um pouco. O álbum é uma verdadeira obra prima, tem tanto pra se ouvir em cada música e não é confuso e nem massante, é incrivelmente perfeito. Tem uma pegada rústica e ao mesmo tempo jovial, é realmente “muito estranho”, mas no sentido de surpreendente.
(Essa é a minha música preferida, não só do álbum)
Quem curte Beatles tem que ouvir o Pretty Odd., a influência da banda no álbum chega a ser palpável, e eles fizeram jus a essa influência dando um toque nostálgico e uma sensação de paz em várias músicas. O álbum não chega a ter 50 minutos e merece ser escutado por todo mundo, você que está lendo por favor tire um tempinho pra ouvir esse álbum maravilhoso e seja um pouco mais feliz 🙂 .
A meu ver o Pretty Odd. foi o melhor álbum da década passada, me julguem. Os singles também foram incrivelmente bem escolhidos, e os videoclipes foram super bem trabalhados como de costume, a voz do Brendon tem um amadurecimento notável em comparação ao disco anterior, o Ryan passa a cantar mais ativamente nas músicas (cantando Behind the Sea praticamente sozinho) e a banda parece estar sempre numa perfeita sincronia. Mas…
Depois do álbum e das turnês aconteceu o menos esperado, em 2009 Ryan Ross e Jon Walker saíram da banda alegando incompatibilidade musical com os outros integrantes da banda (adorava o couple Bdon+Ryan mas não vou negar que fiquei feliz com a mudança), e com essa separação vieram as “novas perspectivas”, que veremos no terceiro e último (por enquanto) post na semana que vem! Abraços pessoal.