Hungry Joker

Nossa, faz muito tempo que eu não posto nada aqui, mas eu estava meio que “curtindo minhas férias”. E agora que minha rotina já está voltando, aqui estou eu pra postar para os otakus e otomes xD Hoje estarei fazendo uma indicação de um mangá que já faz um tempinho que acabou de sair do forno, não publiquei nada antes porque queria entender mais o mangá pra poder comentar aqui. Hungry Joker, esse mangá foi o escolhido pra substituir o mangá de KHR( Katekyo Hitman Reborn!) que acabou dia 7 de novembro de 2012 e foi nomeado como “a nova aposta da Shounen Jump” (É a revista semanal mais vendida do Japão – estimando-se ser também a revista de quadrinhos mais vendida do mundo). Será que esse mangá promete tanto assim??? Imagem
Bem, eu já li 13 dos capítulos que lançaram até agora e, sim, ele promete muito. Ele já tem a sua 1ª saga que acaba no cap. 9 e a partir do 10, óbvio, já está a nova saga que parece prometer bastante *-* Ele é focado para o público Shounen (jovem/masculino) e com uma coisa diferente… Focado pra gente que curte filosofia/ciência… Pois é, esse mangá faz relação com muitos Filósofos/Cientistas antigos e seus instrumentos de trabalho. Imagem

Sinopse: Um dia, Haiji, um cientista brilhante, e sua assistente, Chitose Toriiooji s]ao chamados para resolver um mistério sobre um cadáver brilhante. A partir de um poder desconhecido, o cadáver se transforma em um monstro. Haiji come um pedaço misterioso de uma maçã preta (ou não) que se regenera, ganhando assim o poder de controlar a gravidade. Agora Haiji deve lutar contra esses monstros e as pessoas por trás deles, a fim de aprender mais sobre o seu passado.

Antes de ser publicado o mangá, houve o One-shot (É um termo utilizado para mangás e outros quadrinhos que contenham somente um capítulo não fazendo parte de uma série, seja ele curto e postado de uma só vez ou longo e postado em partes). Ao ler o One-Shot tem algumas coisas que eles modificaram no mangá… Tipo, animais estranhos – que até agora não vi aparecer no mangá, – um mundo diferente e também a careca tensa que Haiji faz no one-shot como se fosse super estressado, já no mangá ele mostra ser uma pessoa bem calma. Imagem Agora que já falei sobre Hungry Joker e dei minha opinião, leiam e tirem suas próprias conclusões sobre o mangá. Leiam aqui pela MangásProject.

“Vinte anos, duas pessoas, um dia”

Confesso a você que o gênero romance não é um que costume andar em minhas boas graças. Acontece que hoje em dia – ou talvez sempre tenha sido assim, – é tudo clichê demais e eu não tenho a menor paciência para essas histórias de amor super melosas que sempre terminam com aquele já tão esperado final feliz. É tão irreal, ou quase, e tão completamente previsível, que não há graça em ler. Afinal, nós já sabemos que os “mocinhos” irão ficar juntos e que nada, nem ninguém, irá separá-los de sua estupenda felicidade final.
Talvez seja por isso que “Um Dia” tenha despertado tanto a minha atenção e atinado a minha curiosidade, por não se tratar apenas de mais um clichê romântico, mas de uma verdadeira história, com altos e baixos, e exemplos dos quais podemos tirar verdadeiras lições.

A obra é escrita por David Nicholls, um ator e escritor, formado em literatura e teatro inglês pela Bristol University, que também é autor dos romances “Uma Questão de Atração” e “Resposta Certa” (todos já publicados no Brasil).

O romance conta a história e a vida de dois ex-colegas de universidade, Emma Morley e Dexter Meyhew, após uma noitada depois da formatura, no dia 15 de Julho de 1988. Depois dessa noite, os dois percorrem os caminhos de suas vidas de acordo com suas escolhas, mas sem nunca se esquecer daquela incrível noite. Então, o livro vai percorrer ao longo de vinte anos, contando os encontros e desencontros de Emma e Dexter, através do tempo. Suas vidas depois da formatura, empregos, aventuras amorosas, desventuras e tudo o mais que possa – e deva, – ser contado.

Sinopse:

Um Dia

Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro. Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas – vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois. Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.

“Um livro sensacional. Sensacional.” Esse é o comentário do The Times na capa do livro, e creio eu que seja a designação perfeita. É simplesmente sensacional. A relação entre os dois, Emma e Dexter, é tão arrebatadora e controversa; um choque de personalidades tão profundo e cativante, que a única coisa que você quer fazer ao ler o livro é continuar lendo-o sem parar, porque você nunca sabe o que pode acontecer. A cada novo capítulo/ano pode surgir um novo dilema inesperado. É a vida como ela realmente é.

No início da resenha, eu me referia aos clichês. Tá. Neles sempre têm aquela reviravolta básica na trama, para dar um pouco mais de ação. É aquela velha história da vilã piranha, ou do vilão cachorro que sempre quer acabar com a felicidade perfeitíssimo do Casal 20. Bem, esqueçam essa história. Nada de preconceitos com Um Dia. Em dado momento Dexter e Emma podem estar juntos, no outro, não mais. Podemos observar quão árduo é manter um relacionamento, amoroso ou não. Principalmente as relação de amizade, que é o que mantém esse casal unido, seja por um pequeno elo, ao longo de vinte anos.

A escrita desenvolve-se plenamente e a leitura flui de maneira bem gostosa. Digamos que não há monotonia, você sempre fica querendo saber mais da vida dos protagonistas, até porque eles não estão grudados o tempo todo. Cada um vai vivendo a sua vida, do modo que mais lhe convém, encontrando-se vez por outra. O modo de narração realmente fez uma diferença enorme no ritmo do livro, porque estabeleceu uma relação única com relação ao ritmo da narrativa, deixando-a no ponto exato. Sem que ficasse lenta ou corrida demais em dados momentos. Até porque, vinte anos é tempo de sobra.

Enfim, eu realmente só tenho elogios a fazer a essa fantástica obra. No que diz respeito ao final, acredito que muitos dos leitores ficaram um tanto quanto decepcionados. Não que tenha sido ruim, ou algo do gênero… Leia, você entenderá. Eu recomendo muito, muito mesmo essa leitura. Posso garantir que não trará arrependimentos.

A propósito, já foi  lançado um filme sobre o livro, também chamado “Um dia”. Ele é de 2011, foi dirigido por Lone Sherfig e dura 108 minutos. Eu ainda não assisti mas, segundo Larissa, o filme é tão bom quanto o livro.

Na formatura de 1988, Emma (Anne Hathaway) e Dexter (Jim Sturgess) passam a noite juntos e desde então, todo ano, no dia 15 de julho eles se encontram. Até que finalmente, depois de 20 anos, eles percebem que são feitos um para o outro.

Boa leitura e bom filme!

Boas Festas!

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Então galera, mais um ano terminando, e nós vamos ficando por aqui. Nós, da equipe do Reino das Fábulas, desejamos a vocês um feliz natal (atrasado, então esperamos que tenha sido feliz) e um próspero ano novo.
Que neste novo ano que está nascendo você, leitor, possa continuar conosco, e que a sua vida seja repleta de felicidade, livros, dinheiro, saúde e dinheiro de novo. Porque tem que ter muito dinheiro pra comprar tantos livros, cds e outras cositas mais.
São os mais sinceros votos da equipe do Reino das Fábulas.

PS: Estaremos de volta a partir da segunda ou terceira semana de janeiro. Até lá!

Desculpas pelo atraso, pensamentos sobre o aborto e uma primavera a mais

Olá, boa terça (ou qualquer dia da semana que você ler isso), e, antes de mais nada, peço desculpas pelo atraso. Esses dias eu tive que cuidar de uns trabalhos (que ainda não terminei), fiz aniversário no sábado e fiquei completamente sem ideias. Tais coisas acontecem, espero evitar que ocorra novamente, mas hoje venho sanar esse atraso e, finalmente, falar de um assunto que me vem batendo na cabeça há meses, mas que pensei com mais seriedade nesses dias. Se você for uma pessoa inteligente e ter lido o título já deve adivinhar o que é- afinal, as desculpas e a notícia da primavera a mais já foi entregue.

Apenas devo fazer uma objeção quanto ao que coloquei no título, o pensamento não é quanto ao aborto, mas sim quanto a legalização. Há diferenças, e estas são muito claras- ser a favor da descriminalização é procurar apoiar a liberdade duma pessoa como seu corpo e a vontade de gerar ou não um feto (que pode, ou não, se transformar num humano). É um assunto delicado e que, infelizmente, acaba caindo em barreiras pessoais, porém, quando se fala em legislação, tais barreiras devem ser quebradas- falando de maneira bem direta, eu, como indivíduo, não permitiria que uma mulher abortasse um feto concebido comigo; metade do material genético dele pertence a mim, não queria que ela evitasse a gestação, mesmo que a total obrigação de cuidar dele após o nascimento fosse minha; porém isso é um pensamento pessoal, o fato de eu não aceitar que alguém aborte um feto gerado a partir de um espermatozoide meu não me habilita a proibir que o próximo o faça. É uma mera questão de (sim, vou ter que apelar para a palavra) democracia; o próximo tem o direito de fazer o que quiser com o seu corpo, desde que não afete a mim- pelo mesmo motivo o consumo de drogas ilícitas não é considerado crime, porém a venda das mesmas é considerado crime.

E, não, antes que alguém me venha falar, não é aborto com “condições”, como em caso de estupro. Por pior que o crime seja, sustenta uma proibição ao aborto em casos normais enquanto legalizar esse é ser hipócrita. Se defende a vida do feto concebido em relação consensual por “apoiar a vida do feto”, porém, aquele feto concebido por um estupro teria menos valor do quê o outro? Estaria um feto, segundo este pensamento, pagando pelo crime do pai? Ambos seriam iguais, independe da concepção e, não só, ambos poderia ter o seu desenvolvimento interrompido, enquanto não tem consciência da própria existência.

Claro que haverá objeções, geralmente pela bancada “pró-vida” (não condeno, nunca é bom ser “contra-vida”), mas é necessário esclarecimento. Alguns apontam que o aborto é uma forma de “assassinato”, bem, pela legislação brasileira uma pessoa morre quando quando o seu cérebro morre; a morte cerebral, não há como voltar, depois que um cérebro morre a pessoa deixa de existir, ainda que o resto de seus órgãos viva (entenda, é diferente de coma). Até os três meses de gestação o feto não têm o sistema nervoso completo e funcional- de maneira básica, matá-lo seria como destruir o PC ou o mobile que você está usando para ler isso, o feto não têm consciência de sua existência, é apenas um conjunto amorfo de células. Claro, a legislação brasileira também pronuncia algo sobre “capacidade de formar cérebro”, porém isso é muito vago, numa comparação absurda, se aborto é assassinato, menstruação seria homicídio premeditado e masturbação um genocídio. É uma comparação absurda, deixei claro, porém, um feto não desenvolvido tem tanta consciência do mundo que o envolve e de se mesmo quanto um espermatozoide ou um óvulo.

Estou aberto a considerações e opiniões adversas (apenas traga argumentos críveis) de quem queira. Apenas que se faça daqui um lugar de debate saudável.

Éris, a Discórdia.

Éris é a deusa grega da Discórdia. Ela é filha de Nyx, gerada por partenogênese. Tornou-se a mãe de muitos horrores e desgraças que estão presentes no mundo, como a Fadiga, o Esquecimento, a Desilusão, a Fome, as Dores do Corpo e da Alma, as Mentiras, o Ódio, a Desordem, o Erro, as Batalhas, os Combates, as Disputas, os Homicídios, os Massacres, os Litígios, a Falta de Lei e o Espírito dos Juramentos.

Creio que o momento de maior destaque de Éris, em toda a Mitologia, é no que concerne ao estopim da Guerra de Tróia.
Ora, haveria a festa de casamento da deusa Tétis com o tornado imortal Peleu (futuros pais de Aquiles) e homens e deuses haviam sido convidados para as bodas, sendo que esta foi a última vez na qual o divino e o humano partilharam da mesma mesa. Acontece que uma deusa fora esquecida de ser invitada à festa: Éris.

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A deusa era tanto respeitada, quanto temida, e todos meio que “a aturavam”. Afinal, era ela a responsável por aqueles servicinhos que certos deuses preferiam não sujar as mãos. E relembrando aquela velha história da Bela Adormecida, Éris compareceu à festa, “disfarçada” e decidiu punir demasiada alegria. A Senhora foi rapidamente ao Jardim das Hespérides e recolheu um pomo de ouro. Em seguida, com uma agulha, talhou a seguinte inscrição: “À mais bela.”. E deixou-o sobre a mesa do banquete principal. Pomo esse que tornou-se conhecido como o Pomo da Discórdia. Quanta criatividade.

Dado momento da festa, Zeus tomou o pomo e leu a sua inscrição em voz alta. Imediatamente a festa silenciou e todos os olhares foram pousado em três deusas presentes: Atena, Hera e Afrodite. Todos esperavam que o Senhor do Olimpo coroasse uma delas, mas esperto que é, ele disse que aquilo não lhe concernia e ficaria injusto se fosse ele o juiz. E ainda falou que deveria ser alguém de fora da família a tomar a decisão. Então, algum convidado da festa sugeriu que Paris, um pastor de ovelhas, que segundo ele, era muito entendido das mulheres, decidisse quem seria a mais bela.

As três deusas foram ao encontro de Paris. Este ficou todo envaidecido, por ter três deuses à sua frente. Elas até tiraram a roupa para “ajuda” na decisão, o que só o deixou mais enaltecido. Por fim, as deusas tentaram subornar Paris com relação à sua decisão. Hera ofereceu o domínio sobre todos os povos da Ásia; Atena ofereceu torná-lo o mais sábio dos homens e Afrodite prometeu-lhe a mulher mais bela. E como melhor suborno, venceu a terceira.

E com base nessa decisão, deu-se início à Guerra de Tróia. Tudo gerado e semeado por um pouco de Discórdia.

Panic(!) at the Disco (2) – Pretty Odd.

“Oh, já faz tanto tempo, sentimos muito por termos sumido, nós estávamos ocupados escrevendo músicas para você!”. Com essa linda desculpa esfarrapada na primeira faixa, eles estavam de volta. Depois de dois anos sem material novo chegou o álbum que eu mais ouvi na minha vida, a perfeição imensurável nomeada Pretty Odd.

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E voltaram TOTALMENTE diferente, assustando muitos fãs devido a mudança no estilo musical, na vestimenta, na exclamação que tinha ido embora sem explicação, em tudo!. Mas em contraponto agradou muita gente (inclusive a mim) e sinceramente, convenhamos que mudou para melhor. As letras passaram a fazer muito mais sentido, a quantidade de instrumentos usados e a forma com que as músicas são exploradas nesse disco é uma coisa de outro mundo, foi um verdadeiro 100% de aproveitamento.

(Olha a fofura do Bdon nesse clipe galera <3)

Eu me tornei realmente fã da banda depois do Pretty Odd., sabe quando as músicas se encaixam perfeitamente no momento da sua vida? Foi uma relação de amor a primeira ouvida! Gastei 40 reais pra comprar sem nem pensar duas vezes, e não me arrependo nem um pouco. O álbum é uma verdadeira obra prima, tem tanto pra se ouvir em cada música e não é confuso e nem massante, é incrivelmente perfeito. Tem uma pegada rústica e ao mesmo tempo jovial, é realmente “muito estranho”, mas no sentido de surpreendente.

(Essa é a minha música preferida, não só do álbum)

Quem curte Beatles tem que ouvir o Pretty Odd., a influência da banda no álbum chega a ser palpável, e eles fizeram jus a essa influência dando um toque nostálgico e uma sensação de paz em várias músicas. O álbum não chega a ter 50 minutos e merece ser escutado por todo mundo, você que está lendo por favor tire um tempinho pra ouvir esse álbum maravilhoso e seja um pouco mais feliz 🙂 .

A meu ver o Pretty Odd. foi o melhor álbum da década passada, me julguem. Os singles também foram incrivelmente bem escolhidos, e os videoclipes foram super bem trabalhados como de costume, a voz do Brendon tem um amadurecimento notável em comparação ao disco anterior, o Ryan passa a cantar mais ativamente nas músicas (cantando Behind the Sea praticamente sozinho) e a banda parece estar sempre numa perfeita sincronia. Mas…

Depois do álbum e das turnês aconteceu o menos esperado, em 2009 Ryan Ross e Jon Walker saíram da banda alegando incompatibilidade musical com os outros integrantes da banda (adorava o couple Bdon+Ryan mas não vou negar que fiquei feliz com a mudança), e com essa separação vieram as “novas perspectivas”, que veremos no terceiro e último (por enquanto) post na semana que vem! Abraços pessoal.

Um mundo novo, aparentemente em mãos erradas.

Há um bom tempo eu quero ler este livro, e recentemente surgiu uma promoção imperdível na Submarino na qual eu pude comprá-lo. Estou falando de “Oksa Pollock e o Mundo Invisível”.

O romance é escrito por duas autoras francesas, Anne Plichota e Sendrine Wolf e conta a história de Oksa Pollock, uma garota “normal” que descobre ser detentora de enormes poderes.

SINOPSE:

A jovem Oksa Pollock, de 13 anos, era uma estudante que acreditava ser igual a todos os outros. Em certo momento, aflita com o início das aulas na escola nova, Oksa percebe ser a causa de fenômenos estranhos em seu quarto. Um canto da escrivaninha pega fogo, caixas explodem.

Oksa Pollock e o Mundo Invisível Ela, que sempre sonhara ser uma ninja, descobre que possui dons sobrenaturais. Confusa e aterrorizada, evita comentar esses fatos com outras pessoas. Estes estranhos acontecimentos vêm acompanhados do aparecimento de uma misteriosa marca em sua barriga. Muito assustada, Oksa conta tudo à avó, a excêntrica Dragomira, que lhe confessa o segredo de suas origens: a família Pollock vem de Edefia, um mundo invisível, escondido em algum lugar na Terra. Oksa descobre ser a Inesperada, a única esperança dos exilados de Edefia de voltarem à terra de origem. Diante das novidades e da missão para a qual foi escolhida, Oksa não será mais a mesma. Mesmo com a ajuda de seu melhor amigo, Gus, descobre o quanto é difícil conciliar a vida escolar normal e cumprir o seu destino. Neste primeiro volume da série de sucesso na França, Oksa Pollock e o mundo invisível apresenta uma narrativa dotada de fantasia e das contradições vividas por uma jovem que descobre subitamente uma realidade que jamais havia imaginado.

A história começa com uma súbita mudança dos Pollock, que viviam na França, para a Inglaterra. E começamos a acompanhar a vida de Oksa Pollock, uma menina de 13 anos e seu fiel escudeiro Gustave Bellanger, Gus, que também é seu melhor amigo. Logo no início do seu ano letivo, na nova escola, St. Proximus, Oksa sente-se perseguida por um dos professores, o de matemática, Sr. McGraw.
Em meio a isso, somos apresentados, em parte, ao fantástico mundo de Edefia e suas criaturas exóticas: Plantas falantes sentimentais, galinhas grandes, gordas e voadoras, baratas esqueleto e mais um punhado de seres.

No geral, uma história que, à primeira vista, prometia ser fantástica, apresentou-se um tanto quanto medíocre e infantil. Os personagens, a maioria, senão todos, parecem crianças. É como se todos eles se dobrassem à vontade e à idade de Oksa, o que muitas vezes acontece. Parece que estão todos em um enorme playground brincando de se aventurar. Tudo bem, há um certo mistério envolto em torno de alguns, mas é rapidamente disseminado com o decorrer do romance.

O plano de fundo da obra é bom, de certo modo, é um novo universo. E é fato que eu gosto de explorar outros ângulos, novas perspectivas e Edefia é muito atraente. Apesar de que, no quesito feitiços, acho que foi deixado a desejar. As autoras poderiam ter sido muito mais criativas com relação a isso. É fato que elas souberam dosar, deixar equilibrado as partes chatas e a ação. Porém, a parte que deveria ter sido mais “emocionante”, o final do livro, me deixou com uma expressão completamente “poker face”.

Todavia, creio que a coisa que mais me decepcionou foi a protagonista. Não sei o que esperava dela, mas com certeza não atendeu às minhas expectativas. Porque, como já disse antes, o ambiente adquiriu um ar muito infantil. Nem os personagens mais velhos eram dotados daquela seriedade, como Dragomira e Abakum. Era difícil assimilá-los adultos. “Ah, mas Oksa tem 13 anos”. Tá, isso não é desculpa, de qualquer forma. E Gus, o vocabulário dele é irritante. A todo momento, ou quase todos, que ele se dirige à Oksa, e é tipo: “Oi, o que faremos, amiga?”, “Está tudo bem, amiga?”. Por favor, a maioria dos meninos não fala assim, ficou supérfluo.

É aquela velha situação de uma boa história, em mãos erradas. Inegavelmente, as autoras são criativas. Isso é fato. Mas elas não souberam trabalhar a história. Além disso, fiquei sabendo que estão previstos seis livros a fim de culminar uma série. Sinceramente, não vejo fluido suficiente para tanto, mas é sempre possível que surja aquele fator determinante para mudar o rumo das coisas.

À propósito, galera, tem um grupo no facebook empenhando-se em uma campanha a fim de “restaurar” o uso do bom, velho e correto português na internet. Quem quiser curtir, clique aqui.

Ao país que não sabe ler

Mais uma semana vai se acabando e, junto com ela, mais uma postagem minha. Numa semana onde teve a morte do Niemeyer (homem que já pensavam em usar como prova da existência dos highlanders), vários assuntos interessantes brotam. Fui instintivamente moldado a abortar o comunismo, as obras do que muitos chamam de “o maior arquiteto brasileiro” (e quem sou eu para discordar?), assim como a interferência no estado a partir de um simples civil que não tinha poderes políticos oficiais ou cargo em grandes corporações. Mas, sendo sincero, nunca li “O Capital” completo, não conheço muito mais que cinco obras projetadas por ele e nem posso comentar muito sobre suas interferências na vida social além das piadas por sua idade de três dígitos. Mas essa não foi a única novidade que me despertou interesse, a chegada da Amazon no Brasil também.

A empresa, fundada em 1994, demorou 18 anos para chegar ao Brasil (vejam, estavam esperando ela ficar de maior), e, mesmo que o Kindle ainda não tenha sido lançado, os preços atrativos já são o bastante. Tirando toda aquela história sobre atos que ferem a ética de negócios cometida pela Saraiva, há de se questionar a demora para uma empresa tão grande chegar num país com 200 milhões de habitantes. Protecionismo, políticas estranhas, desinteresse com a língua portuguesa – teorias são várias, e, como não trabalho com o negócio de livrarias, nenhuma pode ser comprovada, mas há uma verdade a ser reconhecida e distancia qualquer rede de livraria daqui: brasileiro não gosta de ler (ou, mesmo, não sabe ler “funcionalmente”). Aqui até distancio da qualidade da leitura (não irei usar o jargão de que toda a leitura é construtiva), mesmo que seja Stephenie Meyer, o ato de decifrar letras incomoda grande parte da nação – mesmo que haja 200 milhões de habitantes, grande parte não leem fluentemente o bastante para sentir prazer com a leitura, ela passa a ser irritante.

Podendo soar um tanto soberbo, mas com um certo tom de sinceridade, a Amazon demorou tanto para vir porque somos burros. Não se vende livro para quem não sabe ler; não duvido que essa tenha sido uma das principais questões abordadas nas reuniões. Ainda que agora se tenha um público bastante aberto a aventuras juvenis e, num outro lado, histórias de auto-superação e auto-ajuda, o hábito da leitura, mesmo como fonte de informação, é algo excluso na cultura brasileira. É um país acostumado a tudo embalado e mastigado para ser exibido em forma de meio áudio-visual de qualidade televisava, não é de se admirar que uma empresa especializada em linguagem escrita tenda a demorar para chegar aqui.

Percy Jackson e o Mar de Monstros em 3D!

PJ3

Então, né galera!? Eu acho que uma “imagem” vale mais que mil palavras. O Larry Richman acabou de postar em seu twitter twitter, agora, mais essa novidade. Estou apenas super animado (espero não ser decepcionado), porque parece que desta vez, tudo irá correr super bem. Só aguardando e juntando dinheiro desde já. Afinal, o filme agora é 3D!

Panic(!) at the Disco (1) – A Fever You Can’t Sweat Out

Agora é o momento que as coisas ficam mais difíceis, o momento de escrever sobre as bandas preferidas (é difícil por causa do ciúme). Nessas próximas semanas pretendo escrever sobre minhas bandas favoritas, e pra começar vou com a que sou fã a mais tempo : Panic at the disco.

panic-at-the-disco(Panic! at the disco na sua primeira formação [sdds eminhos])

OBS: Farei os posts dividido por épocas da banda, ou seja, dividirei em três posts, um por álbum lançado.

Formada em 2004, a banda tem a história parecida com a de muitas outras, amigos que tocavam resolvem formar uma banda e colocam as músicas no myspace, mas nem todas as bandas tem a sorte que eles tiveram. Pete Wentz baixista da (infelizmente falecida) banda Fall Out Boy se interessou pelo som e  colocou eles no mundo da música já com um grande reconhecimento (o que contatos não fazem né gente). Bom, e como vocês verão barracos sempre será uma coisa presente na banda, logo em 2006 Brent Wilson (o da esquerda na foto acima [já era apagadinho né?]) saiu da banda por brigas e a banda convidou Jon Walker pra entrar na vaga de baixista da banda, e no meio disso tudo foi lançado o primeiro álbum da banda : A Fever You Can’t Sweat Out.

Se você era vivo em 2006 e tinha MTV em casa COM CERTEZA você conhece o famosíssimo I Write Sins Not Tragedies, vulgo “clipe do casamento” (me matem pfvr) que foi o maior sucesso da banda, ganhou inúmeros prêmios por mil categorias diferentes e até hoje é conhecido! Mas vamos ao que interessa, as características da banda nesse primeiro disco.

Apesar da febre do estilo de roupas e cabelos eu não considerava a banda emo na época, porque as letras são loucas e não me emocionavam nem um pouco, defino a banda como um pop rock no AFYCSO. O álbum é bem diversificado, tem introdução e intervalo(tem até um pedacinho do “intervalo” no começo do clipe abaixo) e as músicas são EXTREMAMENTE viciantes, todas, todas mesmo! E tem uma pegada meio rock, meio eletrônica, meio subliminar, meio aterrorizante que conquista de um jeito único. Vale a pena ouvir o álbum inteiro pelo menos uma vez na vida, vai fazer ela mais feliz com certeza.

Apesar de ser espetácular o primeiro álbum é o que eu menos gosto da banda (“MENOS GOSTO” NÃO SIGNIFICA QUE EU NÃO GOSTO) mas é o preferido de muitos fãs. E foi um sucesso muito grande, e garantiu que a banda fizesse fama o suficiente para arriscar numa mudança COMPLETA depois de dois anos, e é o que veremos no próximo post! Abraço galerinha, e até semana que vem!